O Gênio da Lâmpada
Esta tarde brinquei de ser criança.
Encontrei o gênio da lâmpada.
Assim mesmo, com rimas parcas.
Ao Encontrar o Gênio, ele me disse:
- Tens três pedidos.
Meus dois primeiros foram: Teu beijo e teu sorriso
- E o terceiro, senhorita?
- Sabe os outros pedidos? - Respondi, perguntando, com arrepio.
- Sei, sim, senhorita.
- Pois quero que os ponha bem aqui,
Aos pés do meu ouvido...
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
ESTA NOITE
Esta noite, morreu uma esperança.
A morte de uma esperança é, assim,
como a do bicho que leva seu nome:
uma morte, de fato.
E toda morte, pra além de ser uma
somente, faz parte d’outra maiúscula,
essa coisa vasta que tanto rastro
tem em nós.
Esta noite morreu uma esperança.
Mais uma, meu deus! Mais uma...
(E, olha só, parece a mesma que
tantas vezes encontrei sem vida)
Inumeráveis fantasmas de esperança
voltam agora pra buscar a nova mortae juntos formam esse coro monstruoso
e triste que meu pranto pronuncia.
Mas enquanto escrevo esse poema,
eles, os fantasmas, já estão de partida
rumo ao além das coisas que vão.
E em meu peito afeito a movimento,
vê-se indício de um embrião esverdeado.
Esta noite morreu uma esperança.
Morreu... Porque há a morte e é noite.
Tudo passa, meu bem, tudo passeia
por nós. E a noite é, assim, como a morte:
sempre a mesma, irremediável
e enorme.
(Raiça Bomfim)
Na falta de versos, recorri aos versos do meu girassol. Que, hoje, falam por mim...
Esta noite, morreu uma esperança.
A morte de uma esperança é, assim,
como a do bicho que leva seu nome:
uma morte, de fato.
E toda morte, pra além de ser uma
somente, faz parte d’outra maiúscula,
essa coisa vasta que tanto rastro
tem em nós.
Esta noite morreu uma esperança.
Mais uma, meu deus! Mais uma...
(E, olha só, parece a mesma que
tantas vezes encontrei sem vida)
Inumeráveis fantasmas de esperança
voltam agora pra buscar a nova mortae juntos formam esse coro monstruoso
e triste que meu pranto pronuncia.
Mas enquanto escrevo esse poema,
eles, os fantasmas, já estão de partida
rumo ao além das coisas que vão.
E em meu peito afeito a movimento,
vê-se indício de um embrião esverdeado.
Esta noite morreu uma esperança.
Morreu... Porque há a morte e é noite.
Tudo passa, meu bem, tudo passeia
por nós. E a noite é, assim, como a morte:
sempre a mesma, irremediável
e enorme.
(Raiça Bomfim)
Na falta de versos, recorri aos versos do meu girassol. Que, hoje, falam por mim...
domingo, 10 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Em momentos de nada, é preciso muita inspiração.
Depois que passado fez sua entrada majestosa. Desarrumou o encaminhado e me fez ver lágrimas. Foi-se embora sem deixar rastros, deixou-me a lembrança, um momento de nada e uma falta de inspiração! Ora que coisa! Não podia ter ficado quietinho lá no canto dele?
Vida Oliveira: Ao “não sentir-se” apaixonada.
Depois que passado fez sua entrada majestosa. Desarrumou o encaminhado e me fez ver lágrimas. Foi-se embora sem deixar rastros, deixou-me a lembrança, um momento de nada e uma falta de inspiração! Ora que coisa! Não podia ter ficado quietinho lá no canto dele?
Vida Oliveira: Ao “não sentir-se” apaixonada.
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Um duo!
Tempo de Destino
Dediquei-me com afinco
A esquecer-te, meu querido.
Dedicastes-te, tu, com afinco,
A ser esquecido.
No entanto, não avisamos.
Nem ao tempo,
Nem ao destino.
Traiçoeiros, estes.
Outra vez, nos uniram!
Tempo de Decisão
Traiçoeiro este destino
Faz, nem pergunta.
Pouco importa
Posso decidir
Esquecer-te-ei
Antes de tudo
Antes do que nem começou
Pronto,
Esquecido!
Tempo de Destino
Dediquei-me com afinco
A esquecer-te, meu querido.
Dedicastes-te, tu, com afinco,
A ser esquecido.
No entanto, não avisamos.
Nem ao tempo,
Nem ao destino.
Traiçoeiros, estes.
Outra vez, nos uniram!
Tempo de Decisão
Traiçoeiro este destino
Faz, nem pergunta.
Pouco importa
Posso decidir
Esquecer-te-ei
Antes de tudo
Antes do que nem começou
Pronto,
Esquecido!
domingo, 3 de agosto de 2008
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